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sábado, 29 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
O ESPELHO
E não é que achei um espelho?
O que vi por trás dele não me deixou feliz
Uma mulher de olhar triste fitou-me longamente
Foi difícil reconhecê-la...
Moça ainda, não havia marcas recentes de sorriso em seu rosto, apenas uma débil sombra do que já fora
Enfiei a mão naquela imagem
E a pus na palma da minha mão
Sacudi-a, destemidamente,
e soprei-lhe no ouvido um punhado de sonhos
Senti o pulsar do seu coração no meu coração,
Percebi lampejos de vida em seu semblante,
e quando tornei a olhar o espelho, levei um susto!
Aquela moça velha que renascia era eu.
MÁSCARAS HUMANAS
E o que eu queria mesmo era entender
o que vai no âmago do ser humano
A incoerência explícita que existe entre o falar e o fazer,
que a mim inquieta e angustia
Farsas e farsantes estão em toda a parte,
e impossível é enxergar além das sedutoras máscaras,
ou, talvez, o impossível mesmo
seja querer arrancar essa máscara para se enxergar.
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